sexta-feira, 2 de maio de 2014

A DIFERENÇA ENTRE O CLIMA VIRTUAL NAS UNIVERSIDADES E O CLIMA NATURAL: BUSCA AO RETORNO

Não tenho visto pesquisadores acadêmicos fazerem o que fiz: montar acampamento numa região virgem da selva, nunca alterada/visitada pelo homem branco, pegar o microscópio,telescópio e outros extensores dos nossos sensores naturais, para observar a realidade presente. Desde que se construíram as confortáveis cidades e laboratórios, a norma tem sido capturar exemplares dos meios externos à universidade, levá-los para dentro dos laboratórios. Ou extrair elementos de corpos e estudá-los fora dos corpos. Muitas das teorias acadêmicas são diferentes das minhas teorias sendo baseadas nos mesmos fatos. Analisando estas diferenças e buscando causas estou a suspeitar que "o mecânico natural dentro do biológico, parece biológico, e o biológico dentro mecânico, parece mecânico". Por aqui vou pensando que começo a entender a tendencia acadêmica moderna de reduzir o humano ao mecanicismo, como reduzir a psicologia à genética que é reduzida às reações quimicas que passam a serem explicadas pela fisico-quimica a qual se acredita ser produção das leis fisicas.

Ao ouvir pacientemente a descrição da realidade presente por um nativo dopado com suas beberagens alucinógenas, tive mais uma pista para entender a armadilha em que a Academia tem caído e o porque da diferença do meu método.Enquanto a teoria acadêmica tem levado os acadêmicos a uma visão do mundo em que os significados extraídos do Cosmos (O Nada como fonte do tudo, o Big Bang por acaso, etc.) estão sendo projetados sobre os desconhecidos significados do biológico ( avida existe como sorte numa loteria, etc.) trazendo a mecânica celeste para mecanizar o biológico e o psicológico humano, a minha teoria fez o caminho totalmente reverso, ao partir da natureza observada aqui no seu aspecto biológico e projeta-la nos significados desconhecidos do Cosmos, saindo-me com um Universo a serviço de um projeto vivo e mentalizado.   Óbviamente o quadro revelado pelo pagé nativo não serve como exemplar cientifico para se embasar esta diferença, mas o resultado final nos fornece uma suspeita de como e porque os resultados obtidos entre os dois métodos são tão diferentes.
Sob o efeito da beberagem o nativo descreve suas "visões" no momento. A tela de fundo do mundo não é a escuridão como nós o vemos, é totalmente iluminada, tudo se torna contornos de luz. Vemos a escuridão porque a primeira onda da luz do mundo nos cega a visão como o faz um forte farol, e nossos olhos apenas suportas as ondas retransmitidas por corpos materiais, como o Sol. À nossa volta o espaço é populado por  partículas que se despregam destas ondas de luz, "coisinhas voadeiras coloridas na forma de lagartas", uma interessante alegoria ao que entendemos por fótons. Quando se aproximam da cabeça de um humano, uma espécie de vortex nesta cabeça atrai estas coisinhas e as engole. As coisinhas que eram livres e com movimentos caóticos no espaço de repente se tornam ordenadas sob movimentos e direções dirigidas dentro do corpo humano. Como se as estrelas que vemos espalhadas caoticamente no espaço sideral de repente fossem sugadas por um buraco negro e dentro deste, colocadas em linha, ordenadas, como uma caravana, ou como eletrons correndo um fio numa corrente continua. Certamente a passagem do caos para a ordem alteraria inclusive o estado interno das estrêlas, assim como o corpo humano moderno dentro do sistema social se alterou e continua se distanciando em relação ao corpo do primata livre na selva. As coisinhas coloridas do nativo, no espaço livre tem seu comportamento totalmente mudado dentro do sistema corpo humano. A narrativa descreve com detalhes estas coisinhas e as formações, funções delas dentro dos cérebros e dos corpos, numa complexidade crescente, mas não é nosso objetivo nos expandir nesta área aqui. O que extraímos de uma situação surreal, hipotética, é a suspeita de que nosso método cientifico não esteja captando o significado real dos objetos naturais estudados e não tem se desenvolvendo no mundo real.

Reforçamos esta suspeita com a sugestão que nos vem dos estudos na mecânica quantica, a de que a mente do observador altera e artificializa o comportamento natural, livre, das particulas do mundo real. Se a descrição do chamã indigena fôsse correta, significaria que as "coisinhas" dentro do corpo humano não servem para se entende-las no seu habitat natural, no ambiente externo ao corpo humano. E vice-versa. Tudo isso serviu apenas para ilustrar o meu raciocinio quando tento explicar as diferenças dos resultados entre o meu método e o método acadêmico. Retirar os exemplares, os specimens, do seu habitat natural, como por exemplo uma célula de um corpo humano, e leva-lo para dentro de um laboratório, um frasco de vidro, não resulta no verdadeiro conhecimento da coisa estudada. Tentar reconstruir no laboratório as condições da Terra primordial e observar os produtos e reações químicas nos leva a montar a teoria da abiogenese; observar na natureza virgem os produtos finais, tentar visualizar suas reações quimicas internas, calcular como foram as condições primordiais da Terra, seria o caminho inverso. Foi o que tentei fazer, mas o meu resultado me sugeriu uma diferente condição da Terra. Se o modelo astronomico acadêmico estiver errado, todas as condições iniciais da terra que pensarem e experimentarem, estarão erradas. A base da teoria da abiogenese teria que ser mudada e com isso teria que se recalcular a teoria toda, mantendo-se os fatos reais encaixados na nova teoria. Foi o que já fiz. Agora é esperar os dados astronomicos necessarios e suficientes que derrubará uma teoria e aprovará a outra.  
É perfeitamente compreensível a razão do método acadêmico. A vida humana em tal ponto da selva é insustentável, principalmente devido ao ataque dos vírus desconhecidos pelo organismo, como a malaria. Mas também falta vontade, disposição e consciência da existência do problema, dentro do meio acadêmico para se auto-corrigir. Se houvessem estes requisitos morais atinentes ao espirito cientifico, já se teria desenvolvido tecnologias para suportar a vida em tais nichos, como desenvolvemos tecnologias na astronáutica para suportar a vida no espaço sideral. 
O problema maior é que o êrro do método torna-se crescente, uma bola de neve, devido as informações erradas inicialmente obtidas gerarem as interpretações e crenças erradas sobre os objetos estudados que servem de estratégia e fundamentos para o avançar da pesquisa, compreensivelmente numa avenida perdida que não leva ao destino final almejado, o verdadeiro conhecimento. Assim cresce uma cultura, um clima virtual dentro das universidades, o qual reconfigura as conexões cerebrais, transformando as conexões feitas inicialmente pela Natureza, em conexões artificiais feitas pelo ambiente urbano, uma produção virtual
totalmente humana a distanciar-se das suas raizes naturais.
Nêste capitulo abro mais este tema para pesquisa e discussão. Por ora inicio copiando um exemplar de como funciona a cultura virtual se retro-alimentando, através do sistema de seleção dos métodos de pesquisa pelo meio acadêmico. Para ressaltar a verdade, não existe tal seleção, pois o meio acad6emico não tem consciencia da existência do problema. Assim como a autroridade da teologia da igreja determinava o método pelo qual o homem abordava e interpretava os fenomenos da natureza, a autoridade moderna virtual da Academia determina o método moderno pelo qual o homem aborda e interpreta os mesmos fenomenos. O problema se agrava devido a tal método, pela sua forma de tecnologia desenvolvida, invade os reinos invisiveis a olho nu da natureza, como os niveis microscópicos e macroscópios, não com seus sensores naturais a observar, tocar e extrair interpretações, mas sim com sensores não naturais, mecanicos, como o microscópio eletronocio extensor da visão, os medirdores de temperatura como extensores do tato, etc.tentaculos ligados a cérebros eletro-mecanicos, os quais passam a dirigir as pesquisas, selecionando os dados dentro do aspecto fisico mecanico da natureza e discriminando, ignorando, os dados relacionados a outros niveis de organização da matéria. 
Nas "normas para publicação" de pesquisas e descobertas de novos detalhes da natureza elaboradas pelo meio acadêmico, exclui-se totalmente a penetração no meio acadêmico nas instituições de formação da mentalidade acadêmicos, os trabalhos feitos por outros métodos. Sem ter consciência disso, sem ter a capacidade de auto-analizar-se psicológicamente, o meio acad6emico não pode jamais entender e acaitar que os fenomenos naturais possam serem abordados e estudados por outros métodos desenvolvidos pela razão humana formada fora do meio acad6emico, assim como as autoridades inquisitoriais da igreja era impossivel de ver em si o seu êrro, aceitá-lo, e ter a vontade moral de corrigi-lo. Mesmo porque o sonhecimento das autoridades é totalmente resumido ao conhecimento dos dados fornecido pelo seu método, que vê apenas uma face de todos os objetos naturais, aquela face onde a matéria se organiza segundo as leis captadas nas areas da Física.Assim não possuem a capacidade de conhecimento que seria necessario a uma eqwuipe de revisores dos trabalhos vindos de fora da sua especifica cosmovisão.
Vejamos então um exemplo( os grifos são meus): 

MATRIZES

Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo

MATRIZes é um periódico destinado à publicação de estudos que tenham por objeto a comunicação. Acolhe pesquisas teóricas e empíricas sobre processos comunicativos, meios e mediações nas interações sociais. Trata-se de uma publicação aberta às reflexões sobre culturas e linguagens midiáticas e suas implicações sócio-políticas e cognitivas. MATRIZes preserva o horizonte transdisciplinar do pensamento comunicacional e espera redimensionar conhecimento e práticas que contribuam para definir, mapear e explorar os novos cenários comunicacionais. No limite, MATRIZes busca ser um espaço de debates das diferentes perspectivas do campo da Comunicação 

http://www.matrizes.usp.br/index.php/matrizes/pages/view/normas_publicacao

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1. A revista MATRIZes aceita trabalhos originais e inéditos (de autoria individual ou coletiva), em fluxo contínuo. A publicação está condicionada à avaliação de pareceristas e do Comitê Editorial. Artigos não originais, isto é, já publicados, só serão aceitos em caso de edição esgotada ou de tradução para uma língua diferente da original. A titulação mínima para envio de originais é a de doutorando.
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5. AS RESENHAS devem ter título próprio, (em português e em inglês, respeitando o limite de 42 caracteres com espaço para cada um deles), distinto do título do trabalho resenhado, seguido pelo resumo com palavras-chave, abstract e keywords. O título deve contemplar as referências completas do trabalho que está sendo resenhado. A resenha deve ter extensão de 3 a 5 páginas.
6. Todos os artigos submetidos deverão ser finalizados com uma biografia acadêmica do autor em três linhas, digitadas em corpo 10.
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( Artigo sob construção)