Líder do movimento ateísta no mundo todo devido a seu esforço cientifico e certa genialidade expressada em livros que se tornaram best-sellers, Richard Dawkins ( http://en.wikipedia.org/wiki/Richard_Dawkins ), também se deixou pegar pelos vôos irreais da imaginação como aconteceu com os religiosos deístas. Uma evidencia disso é o hábito de Dawkins de projetar as tendencias humanas sobre um montículo de átomos denominados genes, com essas tendencias. Os genes teriam propósitos. A luta a qualquer custo pela sobrevivência e propagação, forçando sua multiplicação da maneira que for possível. Assim os montículos de átomos adquiriram personalidade, à imagem e semelhança humana, na imaginação de Dawkins. Como muitas religiões acreditam em deuses antropomorfizados.
Richard Dawkins |
A descoberta da fórmula da Matrix/DNA me fez perceber que o que chamamos de luta pela manutenção de existência das coisas irracionais não tem como estimulo alguma força interna da personalidade do ser e sim é um resultado de pura mecânica, automatismo natural, o qual é fundamentado em ondas de luz natural, como as emitidas pelas estrêlas, como o nosso Sol.
É de suma importância notar aqui que nem a crença acadêmica nem a crença da Matrix/DNA mudam ou alteram o fato. Genes se multiplicam. A maioria das doenças são causadas por mutações em genes. Estes são os fatos reais, que todos podemos observar, constatar. A Natureza não está preocupada com o que fulano ou sicrano pensa, acredita, os genes vão continuar se replicando e mutando. Mas é de suma importância a interpretação que os humanos extraem do fato. Pois nesta se fundamenta o método de pesquisa, a decisão do dinheiro investido na pesquisa, e dela dependerá o resultado final de toda essa atividade. A interpretação do sentido, do significado do fenômeno, é o que nos leva a acreditar numa causa do fenômeno ( a qual não é observada, ela não se localiza no fenômeno ou no evento do fenômeno, ela imprime a fôrça, de fora, que desencadeia o fenômeno, portanto a causa é desconhecida), e essa crença, essa seleção arbitraria da causa, é o que nos move a elaborar um plano, uma estratégia. E aqui está a diferença entre a teoria acadêmica e a teoria da Matrix/DNA. Diferença de interpretações, gerando métodos diferentes de abordagem, pesquisas, estratégias.
Para se introduzir na interpretação da Matrix/DNA, vamos pensar num motor qualquer feito por humanos. Com o motor funcionando, se receber um choque que lhe amasse alguma parte ou se alguém lhe tirar uma peça periférica, o motor começa a estrebuchar, a estremecer, a falhar no ritmo de funcionamento o que percebemos pelo ruido. Na selva observei com curiosidade a reação dos nativos quando pela primeira vez na vida viram um carro. O índio que nada entende e nunca viu um motor na vida pensa que aquilo tem o espirito vivo e quando um acidente atingiu o motor que tentamos consertar, tinham a impressão lógica de que o "bicho" foi ferido, mas lutando para continuar vivo. Como quando outro índio ou animal é atacado por uma fera qualquer e tem um pedaço arrancado, estremece, grita, e tenta continuar a funcionar, a manter-se se existindo.
O motor não tem vida e nenhuma tendencia pessoal a se manter funcionando, claro. O que acontece é que o seu "coração" continua a receber vapor do combustível, o qual continua a empurrar a pá do pistão, a qual continua a manter as partes imediatas a girar, mas à medida que elas alcançam partes mais distantes, localizadas na periferia do motor, o mal funcionamento vai crescendo. Se o motor parar será devido a um efeito mecânico de feed-back, no qual as partes periféricas com mal funcionamento vai produzindo o mal funcionamento das partes mais internas até que atinge a central de bombeamento, paralisando-a.
Mas porque motores fabricados por humanos são assim..., automatizados, conectados em feed-back, com uma complementaridade de forças entre núcleo e periferia? Seria porque o gênio humano tem a capacidade de inventar, criando informações novas que nunca teriam existido, portanto fazendo-as brotar do nada, como numa mágica? Eles inventaram o feed-back interno dos sistemas? Não, os motores fabricados por humanos são meras cópias feitas de ferro e borracha de coisas já existentes na Natureza. Mesmo que essa cópia tenha sido feita por um impulso inconsciente do individuo, uma "intuição" porque sua mente não conhecia, não prestou atenção naquele detalhe da Natureza, mas o detalhe estava captado e registrado na memória em seu cérebro. E são muitos detalhes do organismo humano que o cérebro conhece, tem na memória, que nossa mente não se apercebe. Um destes detalhes é o motor natural e como ele funciona. O homem imitou um organismo natural, ou seja, se projetou numa cópia de ferro, aço, borracha. Digo isto porque vamos chegar a entender que o organismo como motor natural foi construído por genes quando eles próprios são motores naturais e se projetaram à frente. Os acadêmicos não sabem disso... que os genes são sistemas mecânicos funcionais. E motores não possuem tendencia a lutar pela sobrevivência, se multiplicarem.
Mas porque não sabem? Porque deixarem-se desviar do pensamento naturalista, que deveria ser a base da Ciência, quando inventaram uma divindade, um deus magico - ao qual denomino de "The Nothing of the gaps". Porque criticam os misticos dizendo que creem no "The God of the gaps". Faltava um pouquinho mais para descobrirem um grande segredo dos genes, aquele que pode ser suficiente para eliminar-mos as causas das doenças, mas a nova religião os afastou totalmente do segredo, assim como outras religiões interromperam por dois milênios os avanços iniciados por antigos. Ao invés de descobrirem o aspecto motor dos genes, adornaram os genes com tendencias da alma humana, levaram-nos ao altar e agora idolatram-nos como mágicos. Mas a Humanidade já fez muito isso com outras figuras de animais.
E como então a Natureza inventou o seu exemplo de motor? Ela não tirou informações do nada também, ela simplesmente tambem se projetou à frente, pois ela é feita por algo que também já contem um motor em si mesmo. Uma onda de luz natural é um motor, se vista seu espectro funcionando no gráfico do modelo da Matrix/DNA Theory. E aqui chegamos na grande diferença que fêz com que os mesmos fatos reais produzissem duas cosmovisões tão diferentres, entre os acadêmicos urbanos e o "matrixista"da selva.
Mas... e o que ou quem produziu a primeira fonte de ondas de luz natural? Nunca se esqueça do teorema de Godel: só se pode conhecer a verdade ultima de um sistema saindo fora dele e olhando-o de lá. Como nos é impossível ainda sair fora deste Universo, esqueça esta pergunta. É pura burrice, perda de tempo, se concentrar nesta questão.
Temos a imagem de uma onda de luz funcionando como o principio do que viria a ser o primeiro motor material:
E temos a figura dessa onda de luz quando ela se fecha unindo as duas pontas:
Percebemos então que o sistema representado nesta figura funciona como um moto-continuo, se auto-reciclando, porque a periferia retro-alimenta o núcleo o qual retro-alimenta a periferia. Não é escolha do livre-arbítrio inexistente deste sistema o "continuar a existir", ele simplesmente não tem outra alternativa. Quando a massa degradada de F7 e mais o sinal de energia F5 adentram F1, a bomba central, ela os une e manda tudo de volta ao circuito do sistema. A bomba central "cria" sua periferia que "cria" sua bomba central.Puro automatismo.
Com os genes é a mesma coisa. Eles são montados tem como molde a fórmula universal que a Natureza sempre aplica para construir seus sistemas naturais. Tudo começou quando ondas de luz natural se propagaram com o Big bang no meio da substancia infinita do espaço, uma matéria inerte, escura. Como estas ondas começam forte intensidade de repetição devido estar partindo de uma bomba pulsante e vão se enfraquecendo à mediada que se distanciam da bomba central, estas ondas apresentam o que chamamos de sequencias de frequências. Quando as frequências se separam ou perdem partículas fótons estando no meio dessa matéria, dividem também a matéria em pedaços, cada qual vibrando de acordo com a frequência que está penetrada em seu intimo. Permanecendo vizinhas a moverem-se ou girarem-se em torno umas das outras acabam por se tocarem e quando um pedaço é tocado por outro que tem a continuidade certa das frequências, se auto-conectam, e depois essa dupla é tocada por outra parte com o seguimento da sequencia conectando-se e formando um triplo, assim por diante até que quando o composto forma a sequencia completa de ondas, formam um sistema, materializado. Existe a tendencia de cada corpo separado se conectar com o corpo que era seu antigo vizinho quando formavam uma onda de luz, mas isto não é tendencia do objeto em si, assim como uma barreira de arrecifes no mar causa o quebramento de uma onda, mas cujas águas que passam por cima da barreira saem do outro lado apresentando as mesmas linhas da onda. Então, a fórmula da Matrix impõe a tendencia de se auto-continuarem, aos corpos, aos objetos, mas é ainda discutível se uma onda tem essa tendencia em si, pois tudo tem inicio pelo jeito que a fonte, a bomba central, pulsa, intercalando movimento com pausas.
Os genes são compostos de átomos que foram penetrados por fótons de ondas de luz natural, portanto, são átomos com tendencia a se conectarem mas apenas na mesma maneira que as frequências na onda de luz se apresentam continuadas em sequencias, causadas pelo se propagar à distancia da fonte. Quando os átomos se conectam completando o modelo de uma onda de luz, ou seja, completando a fórmula universal da Matrix, num meio espacial formam uma galaxia, quando o fazem no meio liquido terrestre formam um sistema biológico, nucleotídeos, cujos conjuntos formam os genes. Portanto cada gene é uma repetição material orgânica biológica da formula, mais exatamente de um pedaço da onda de luz. O conjunto de uma série de genes formam um fórmula maior, e assim por diante. neste sentido são complexos como um motor e funcionam mecanicamente como um motor. Se agredidos por qualquer força externa, estrebucham, estremecem, mas nas partes internas não agredidas continuam a fluir o circuito da onda de luz, agora tão materializada que não a percebemos, só vemos seus aspectos materiais.As partes internas continuam a enviar força as partes externas devido ao bombeamento que funciona por receber as forças do funcionamento das partes externas e a força do combustível injetado na bomba central. Os genes tem não tem tendencia a sobreviver, muito menos a se multiplicarem, pois nem mesmo tem qualquer noção de momentos seguintes, de futuro. A imaginação de Dawkins perdeu o auto-controle ao acreditar que planejam seu futuro quando se esvaem dentre as adversidades e continuam a se auto-multiplicarem. Essa multiplicação vem da tendencia dos pedaços separados da fórmula da Matrix, de uma onda de luz, a se religarem.
Então a tendencia nos genes existe, mas não é produzida pelos genes, e sim por uma força dentro dos genes, a qual é o simples desenrolar de um circuito comum. Qual a implicação disso na forma das interpretações humanas dos significados existenciais? As quais conduziram humanos a criarem religiões, visões do mundo, crenças? Para quem desconhece a diferença, a distinção entre ondas de luz e matéria inerte, e a mutua convivência das duas num único corpo, num objeto funcional porque contem em si o sistema completo, apenas vê e apenas acredita que o objeto material tem uma espécie de "personalidade", a qual teria tendencias próprias, e assim o objecto material produz a evolução no mundo, ou seja, a matéria por si só move o mundo é a causa primeira e unica de todas as coisas, e isso é o materialismo, do qual se desdobra o ateísmo. Para os que desconhecem essa mesma distinção nos corpos, mas vê estes objetos moverem e produzirem efeitos, e quase apenas veem o movimento ignorando o objeto e sua aparência material, vê o movimento com uma "personalidade", sobrenatural, a qual move o mundo, produz a evolução dos efeitos, e isso é espiritualismo, do qual se desdobra o deísmo. Ora, nem a matéria inerte tem força para movimentos, portanto não tem personalidades nem tendencias, nem a onda de luz tem personalidade e escolhas, livre-arbítrio nos sus movimentos contínuos.
A origem primeira do que denominamos de tendencia está na bomba central, na fonte pulsante. A qual pulsa porque é retro-alimentada pela sua periferia, a qual ela mesma produziu. Mas... e a primeira bomba?! Como foi o primeiro pulsar, de onde veio a força, o estimulo?
Talvez as leis naturais em regiões ou dimensões muito distante das que atualmente percebemos sejam muito, senão totalmente diferentes, e mesmo contrarias. às leis naturais que sentimos aqui no ponto periférico do tempo de espaço, cujas coordenadas são os números 13,8 bilhões de anos x galaxia Via Láctea. Talvez não existem, nestas regiões distantes, leis de começos e fins, ou talvez existam começos sem fins, ou talvez fins sem começo, o que para nos é impossível e absurdo, mas o mundo, o universo, não se importa com o que pensamos ou não, ele tem sua existência própria. O fato fundamental, a lição mais importante a se extrair disso tudo é que não é racional acreditar em nenhuma solução final indicada pela nossa razão. Materialismo, misticismo, ateísmo, deísmo, nada disso é lógico, racional. O racional é se empenhar na busca de mais informações, mais conhecimentos do mundo real, pois cada novo conhecimento adquirido nos torna com mais poder para nos aproximar da verdade ultima, mesmo que ela seja a não-verdade, mesmo que a verdade ultima seja que não existe verdade ultima. O importante é continuar a lutar para cada vez mais se aproximar da bomba deste mundo que continua sendo retro-alimentada por este mundo, pois ela deve fazer parte de outra onda que atravessa mundos e da qual recebeu o primeiro estimulo. Daí para frente o foco da busca será a bomba ex-machine. Ou não-bomba ex-machine. Não é inteligente pensar agora em definições para ela, qualquer solução imaginada estará certamente distante da verdade para nós enquanto formos peças estanques localizadas na periferia do grande motor. Dawkins e seus seguidores, assim como todos os mestres espirituais e seus discípulos, perderam o auto-controle de sua racionalidade.
E eu, acredito nas conclusões que minha mente encontrou e acabei de escrever aqui? Realmente acredito no que escrevi? Não sou louco a este ponto. Amanhã meu cérebro terá mais potentes sensores a perceberem horizontes mais distantes, dimensões novas, e apenas uma pequena parcela da solução de hoje será verdade amanhã.Não entendo como e porque Dawkins e seus discípulos, assim como os pregadores religiosos, afirmam com veemência suas conclusões de hoje, como se fossem a real verdade! Será que conseguiram ir alem do Universo, olha-lo lá de cima, e não estou sabendo?