quarta-feira, 26 de junho de 2019

Da Anatomia Comparada, Surge LUCA, O Elo Entre os Vivos e Não-Vivos


Ha 4 bilhoes de anos atras, a Terra era um planeta desolado, arido, apenas rochas e agua. Envolvendo a Terra havia o sistema solar e envolvendo este, a galaxia Milk Way. Foi entao que os atomos na superficie da Terra comecaram a serem movidos, a se comportarem de modo inedito, fizerem novas combinacoes, formaram moleculas e com estas, proteinas, enzimas, acidos ate' formarem algo fantastico: uma molecula possuindo a capacidade de memoria e contendo instrucoes na forma de codigo para organizar a materia ao seu redor! O RNA, depois o DNA, e por fim um sistema funcional completo denominado "celula vital"!

Conhecendo-se a Natureza como conhecemos, obviamente a historia acima nao pode ser verdadeira. Podemos apanhar nas maos um punhado de terra, areia, bauchita, minerio de ferro, misturar com alguns gazes, por tudo num frasco, adicionar agua, chocalhar o frasco pela eternidade e nunca iriamos conseguir que aquela materia produzisse um sistema de instrucoes em codigo, muito menos uma celula viva.

Nao, decididamente, ou nao conhecemos a Natureza ainda ou entao esta nao foi a verdadeira historia. De fato, nao conheciamos a Natureza, pois estava faltando um elemento chave nao descrito mas existente entre a Terra e o espaco em volta dela, naquela epoca.

Ha' seculos, estudiosos no mundo todo, tentam reproduzir em laboratorio o estado do mundo e os materiais entao existentes na tentativa de descobrir os primeiros passos nas origens da Vida. a mente racionalista cre piamente que foram forcas, substancias, energias, ou mais outros elementos naturais que produziram a Vida. Mas quais eram estas forcas, quais os niveis ou intensidades destas forcas, como estas forcas convergiram sobre o mesmo minusculo ponto atomico para gerar estas arquiteturas complexas microscopicas? As vezes algumas experiencias tem obtido algo, sendo a mais notavel ainda a de Oparin, que reuniu gazes num frasco sob descargas eletricas e conseguiu a formacao espontanea de alguns amino-acidos, os quais sao moleculas indispensaveis na formacao de proteinas, acidosnucleicos que formaram o DNA. Mas o sucesso estancou ai', nao se consegue dar o passo seguinte, ou seja, a combinacao espontanea destes amino-acidos nas estruturas evolucionarias seguintes.

Entao esta' faltando algo, um ou mais elementos muito poderosos, que existia a 4 bilhoes de anos atras, que nos o desconhecemos, mas ele ou eles foi crucial para as origens da Vida. Ja utilizamos todos os elementos conhecidos como se dossem ingredientes de uma receita, ja os misturamos de todas as maneiras possiveis, em seguida os levamos a todo tipo de cozimento possivel, sob todo tipo de bombardeios, de raios gama a eletricidade comum ou simplesmente expostos aos raios solares, e... nada!

Apontamos nossos poderosos telescopios para o espaco sideral e seus corpos celestes, invadimos o cosmos com nossas naves espias, colhemos material de outros mundos, descobrimos como as estrelas produzem os atomos complexos, mas a causa motivadora fundamental dessa busca, a quimera criadora da Vida... nada!

A mente racionalista esta' a ponto de ceder. Talvez inconscientemente, mas ela esta' se deixando dominar pelo que ela mais detesta: a ideia de que existe alguma forca sobrenatural e a qual teria intervindo sobre a materia. Hoje as atencoes estao voltadas para fantasmas celestes com aparencia sobrenatural, como os buracos negros e a materia ou energia escura. E para afrmacoes quase criativistas como "as leis do Universo estavam desde o principio tuneladas, canalizadas, para produzirem a Vida". Talvez o misterio esteja com os buracos negros, talvez eles tenham o poder de gerar aquelas moleculas... talvez...

Mas a cerca de 30 anos atras, um filosofo naturalista vivendo isolado nas areas virgens da selva amazonica para melhor investigar o fenomeno dos sistemas naturais, sua auto ou ex-organizacao, seus canais de inter-conexoes, as camadas de hierarquias destes sistemas formando a biosfera total e as relacoes desta biosfera com a atmosfera, a ionosfera, e por fim com os sistemas astronomicos envolventes, foi conduzido por essas investigacoes a tocar acidentalmente esta questao da origem da Vida. Pois aplicando um metodo simples, o qual foi a origem das ciencias medicas, biologicas, o metodo da anatomia comparada entre os sistemas vivos e os nao-vivos, viu-se tentado a calcular como teria sido o elo evolucionario entre os dois grupos de sistemas. Quais as diferencas entre os sistemas naturais existentes antes e depois da vida? Quais as semelhancas? Os sistemas pre-Vida, como os atomicos, possuem eletrosferas contendo eletrons ao invez de citoplasma contendo organelas como o sistema celular pos-vida. Os sistemas pre-vida como os astronomicos nao se reproduzem, nao possuem memoria, como as plantas e animais, sistemas pos-Vida. Ele logo intuiu que entao teria forcosamente que existir sistemas-elos entre a vida e a nao-vida, sistemas semi-vivos, que ainda permaneciam desconhecidos da especie humana. E que a projecao das diferencas e semelhancas num jogo de imagens simuladas terminaria por mostrar uma imagem final, a qual seria a face do tal misterioso elo. Ou elos, pois parecia impossivel tanta mudanca ou mutacao evolucionaria ocorrer apenas sobre uma especie macro-evolucionaria. O metodo da anatomia comparada era uma ferramenta rizivel, ja rejeitada por seu primitivismo, mas na selva nao existem os recursos disponiveis na civilizacao. E isto nao esmoreceu o investigador, pois ele calculou que os misteriosos elos deveriam serem sistemas muito simples, mais simples que fungos e bacterias, pois estavam situados em tempos ainda mais primordiais, e para estudar o simples, metodos simples sao mais indicados.

Por fim surgiu a imagem calculada de um elo, uma especie de retrato falado, como aqueles que o desenhista faz na delegacia de policia quando as testemunhas descrevem o suspeito. Aqui, as testemunhas eram atomos, galaxias, celulas, plantas e animais. Mas a face e anatomia do misterioso personagem era tao estranha, e ao mesmo tempo tao fantastica, que seria impossivel sua existencia na superficie da Terra, e se aqui estivesse, ja o teriam encontrado. Ao inves de abandonar por completo o retrato e suspender as buscas ao suspeito, as antenas intuitivas do filosofo mseqguiram o mesmo curso que seguiram as pesquisas na civilizacao: as antenas foram apontadas para o Cosmos.

Como o meu tempo chegou ao limite por hoje, sou obrigado a resumir e pular trechos importantes desta narrativa. O fato e' que o filosofo tanto contemplou o ceu estrelado e limpido visto da selva, tanto revirou, mexeu, experimentou, que acabou obtendo um modelo do ceu feito numa folha de papel que era identico ao retrato falado do suspeito procurado. Mas era tao fantastico e ao mesmo tempo tao logico, claro, obvio, a ponto de qualquer crianca poder fazer o mesmo, que o ceu teorizado naquele modelo preenchendo incrivelmente espaco a espaco a brecha existente entre vivos e nao-vivos que o filosofo nao conseguiu mais dormir em paz: algo ali, grande, muito grande, estava querendo brotar, so nao percebia como e o que.

Era naturalmente racional que a Natureza tivesse trabalhado cerca de 10 bilhoes de anos, lentamente, gradativamente, passo a passo, ate' conseguir o primeiro sistema funcional, uma celula vital. O hidrogenio nao era um sistema, e sim um semi-atomo, as estrelas como o Sol nao formavam um sistema pois as partes -planetas, cometas, etc - nao executavam cada qual uma funcao sistemica e nao estavam interconectados entre si. As galaxias pior ainda, sao aglomerados caoticos de corpos espalhados sem qualquer indicio de configurar um sistema. Mas o primeiro ser vivo era um sistema, e pela logica natural, tem que ter sido criado por um sistema anterior, ou um proto-sistema.

Nao existia tal sistema que preenchesse os requisitos de criador da Vida, apenas existia seu retrato falado nas maos de um ermitao isolado na selva. O misterioso elo tinha como partes internas corpos que eram semi-astros, semi-organelas, como nucleo tinha acidos na forma de vortices espiralados imitando a imagem calculada de buracos negros, os canais de interatividade eram perfazidos por veiculos que eram semi-RNA/semi-cometas... A primeira grande dificuldade era adivinhar o tamanho do bicho, pois cada tentativa resultava ou num ser microscopico ou num ser macroscopico...

Foi entao que o filosofo percebeu que estava faltando aplicar a natural dinamica das transformacoes de formas advindas dos ciclos vitais. Seres vivos, ao longo de uma vida, mudam tanto suas formas, que um ser humano na forma de morula parece inacreditavel que se trata do mesmo individuo com a forma de adulto. E onde estava, no retrato falado, estes mecanismos primordiais relacionados as mudancas de formas e ciclos vitais? Se as organelas celulares, desde ribossomos a mitocondrias, foram diferentes formas no ciclo vital de um unico elemento inicial, entao todas as formas de astros celestes, de planetas a quasares, devem serem diferentes formas de um ciclo vital de um unico elemento! Tudo recalculado novamente e o resultado final foi a criacao pelo homem da criatura que pode sintetizar as moleculas da Vida. Certo que a criatura existe apenas no projeto mas o projeto reflete a imagem do ceu se os astros forem realmente o que diz o projeto. Ao menos, se tal criatura nao existir de fato, o homem em sua iumaginacao, ja' a criou.

A Natureza chegou, a cerca de 4 bilhoes de anos atras, ao seu primeiro prototipo de sistema natural, um proto-sistema que existe mas nao existe ao mesmo tempo como sistema. Isto e' facil de entender com uma analogia de um futuro descendente daquele proto-sistema, o corpo de um ser humano. Ao longo de um ciclo vital de setenta anos, um ser humano apresenta sete formas principais, desde a morula, feto, crianca, adulto ao cadaver final. Este corpo brota no planeta e cresce em volume devido a absorcao de materia da terra, mas no final tudo volta para a terra. Portanto, fixando-se as sete formas num circuito sistemico apoiado na terra como dinamo gerador de energia, temos um sistema natural completo, funcional. Mas e' impossivel ao olho nu ver este sistema, pelo simples principio da incerteza: se voce fixa a forma no espaco nao ve o individuo no tempo. Impossivel ver os canais de conexoes entre as formas de crianca e de adulto de um unico individuo.
.... Se voce for um ser do espaco que nada entende de vida terrestre e olhar para fotos de uma morula, um blastocisto, um velhinho idoso, uma crianca... jamais sera convencido por ninguem do mundo que estas vendo um unico individuo;
.... Mas isto tambem e' verdade para a situacao contraria: se voce for um terrestre que nada entende de astros celestes e olhar as fotos de um planeta, uma estrela, um buraco negro, um quasar... ninguem no mundo o convencera que se trata de um unico astro celeste.

Porem... a Natureza esta pouco se lixando no que acreditamos ou nao. Sutilmente ela vai aprontando das suas ... tal como aplicar o ciclo vital num germe de astro de maneira que ao longo de sua existencia ele vai se transformando... e adeus `a teoria academica oficial sendo ensinada em todas escolas hoje, de que os astros surgiriam por geracao espontanea ao sabor do acaso...

Esta ai' o misterioso suspeito retratado no retrato falado. Eis ai o Elo entre ceus e terras, vivos e nao-vivos, o cepo primitivo comum.
O tao desesperadamente procurado LUCA ( The Last Common Ancestor) nao estava na Terra, porem no espaco sideral ao nosso redor. Coitado do Darwin.... tinha que morrer na saudade... levando para o tumulo este gosto amargo de missao nao completa, mas ele jamais teria condicoes de encontrar aquilo que sua teoria com tanta certeza indicava existir.

(na continuacao, exporemos aqui a face e anatomia deste que foi e continua sendo o criador da Vida em qualquer mundo que reuna as condicoes de semeadura requeridas... e explicaremos como a natureza aplica a nanotecnologia, reduzindo sistemas astronomicos em sistemas microscopicos...)

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