sábado, 18 de julho de 2020

Surpresa?! No Brasil tem menas corrupção que nos países ricos!

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Surpresa?! No Brasil tem menas corrupção que nos países ricos!

Percebi hoje que os brasileiros não precisam se torturarem cada vez que vê mais uma notícia de corrupção. Tem muitos outros países - inclusive os países mais ricos do primeiro mundo - que a corrupção é maior, mas seu povo nunca fica sabendo, ela não aparece nas notícias. Assim os brasileiros estão em vantagem: saber da corrupção é uma oportunidade de puni-la, recuperar o que foi roubado, e até criar maneiras de evitar que se repita. Países de povo desinformado nunca vão ter essa oportunidade. 

O tópico aqui è sobre os bancos. O Brasil tem bancos públicos, como o Banco do Brasil, os bancos dos estados, as "Caixa Econômica", o BNDS, etc. Eles estão liberados na Constituição Federal, esta não proíbe suas existências. E tem muitos países - inclusive do primeiro mundo - onde não conheço a existência de um único banco público. Pode ter instituições financeiras públicas de atuação social, mas não operam como bancos, competindo com os bancos privados.

Então o que está acontecendo? A Constituição que proíbe bancos públicos é corrupta. Se ela é corrupta, ela cria e pratica a corrupção por si mesma, logo, aqueles que usam essa corrupção não são corruptos perante a Lei. E quando a Constituição obriga a existência de bancos públicos como depositários do dinheiro fresquinho saído da máquina de impressão, ela é rigorosamente honesta, a corrupção não está nela. Nesse caso, aqueles personagens que corrompem os bancos públicos, são os corruptos, e podem serem punidos pela lei. Como existem corruptos em todos os povos, que não podem evitar cometerem corrupção, eles tentam serem os autores da Constituição para estarem livres ao corromperem sem nunca serem desmascarados. Nos países como o Brasil, corruptos não conseguiram ou não tiveram inteligência para adequar a Constituição a seus interesses, e quase sempre são desmascarados publicamente.   

Ora, a questão dos bancos é fundamental num sistema social principalmente do regime capitalista. Porque os bancos são quem recebe o dinheiro fresquinho saído da maquina de fazer o dinheiro legal. Essa maquina tem que ser publica, jamais poderia pertencer a privados, claro. Nem pertencer a governo algum, quem fiscaliza e determina quando mais dinheiro vai ser impresso, e qual o destino desse dinheiro, teria que ser um plebiscito geral de todos os cidadãos, vencendo a decisão da maioria, no minimo 51% da população. Qualquer argumento desviando-se dessa regra suprema derruba o contrato social que se baseou em ser o dinheiro a base de trocas entre pessoas dos bens e consumo.

Então digamos que um pais produziu tantos produtos num ano que superou em 10% tudo o que consumiu no mesmo ano. Logo no janeiro do ano seguinte ocorre um plebiscito para votação em algumas alternativas:
1) Vamos imprimir em dinheiro estes 10% de produtos a mais a serem trocados no mercado? Se sim, primeiro se deduz da quantia imprimida os custos nos serviços e investimentos públicos necessários para atender a circulação destes produtos. O resto do dinheiro que sobrar deve ser dividido em partes iguais para todos os cidadãos;
2) Não vamos imprimir dinheiro e com isso valorizar em 10% todo o dinheiro já imprimido, o que implica em que se desvaloriza todos os bens em 10%, barateando-os para todos?
3) Vamos manter tudo igual mas imprimir mais 10% e depositar na poupança do país, para necessidades emergentes ou investimentos futuros na infraestrutura? Ou vamos usar essa poupança já aplicando na melhoria da saúde ou educação pública?

Não faça assim e não se tem sistema social, mas sim, sistema corrompido na raiz por predadores de humanos no meio do povo.

Penso que a atual pobreza do povo do Brasil vai ser ou está sendo um sacrifício investido no fato que o Brasil vai ficar fora da quebradeira que vai acontecer em todos os países que tem este aspecto de corrupção nas suas Constituições. 

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