sábado, 7 de junho de 2014

A realidade é sempre diferente da visivel aparencia. Porque? A Matrix/DNA descobriu isso tambem

Uma frase lida em algum lugar:

#Nada é o que parece ser. O mar de longe é azul, de perto é verde, por dentro, transparente. Aparentemente, tudo é diferente do que realmente é. Eis então o segredo para não julgar: em vez de olhar o mar de longe, mergulhe#

Estamos carecas de ouvir isso, mas qual a utilidade em ouvir isso? Muda alguma coisa para melhor em nossa vida pratica? Você vê uma pedra comum, ela parece dura, pura massa amorfa, muito densa, pesada. Se o homem tivesse parado nesse conhecimento sobre essa pedra, ainda estaríamos pelados na selva. Foi a curiosidade de alguns em tentar ver mais profundamente a pedra, mergulhar nela que nos levou a perceber que a sua realidade é totalmente diferente do que nossos olhos e tato nos fizeram acreditar um dia. A pedra não tem peso, é a gravidade que a empurra para baixo; não é densa pois no fundo ela toda é um espaço vazio ocupado por vórtices fantasmas. Na verdade ela é um enxame de partículas girando dentro de um espaço limitado... e ainda tem a longa história de seus átomos. Que brutal diferença com a primeira aparência!

Sim, a frase acima, fala de um assunto que mudou quase que totalmente nossa vida pratica e vai mudar totalmente a vida de agora em algo novo que ainda não podemos imaginar. Também por esse argumento que continuo a alimentar a visão de mundo totalmente estonteante, da Matrix/DNA Theory. Ela surgiu de um mergulho profundo na natureza virgem, intocada, da selva amazônica. A selva tem uma aparência para os animais, como tinha para mim. Se acreditar nos modelos e resultados dessa teoria, tudo aquilo que os animais veem é mentira, ilusão. 

Mas então caio num dilema. É sabido que os animais são muito mais práticos na vida do que os humanos. Eles não perdem um minuto contemplando as estrelas e filosofando sobre elas: todos os segundos da sua vida são aplicados na busca da sobrevivência, aqui e agora, da melhor maneira possível. Mas então temos um paradoxo: a mais pura pratica se move em meio à realidade exatamente não-pratica, ilusória... Raios... o que significa isso? 

Novamente, esta questão não teria um resultado pratico, se perder-mos tempo com ela. Está bem: estamos vegetando num mundo de mentira, a realidade é mais embaixo, mas... é esse mundo de mentira que nos mantem vivos. Não temos como sair dele, ou ignora-lo. De que me adianta conhecer uma realidade da selva milhares de vezes mais complexa do que os animais conhecem, se toda vez que na selva eu presto atenção na realidade invisivel aos olhos e distante ao tato, volto de mãos vazias, correndo para o mundo de ilusões, onde estão a comida, a temperatura, a força gravitacional, que preciso para sobreviver? Onde os animais estão assentados, se alimentando e gozando da minha cara?

A grande questão aqui é porque e como caímos nessa "fria". Eu sei que as imagens dentro do meu cérebro estão ao contrario do real, de ponta-cabeça. Sei que se eu acreditasse na posição da sua imagem no meu cérebro, eu estenderia a mão e pegaria no seu pé ao cumprimenta-lo(a), pois pensaria que estás de ponta-cabeça. terá esse negócio do cérebro inverter a real posição das coisas externas, algo a ver com nossa dependência do mundo da ilusão? Se sim, porque é assim? Porque nosso cérebro não foi feito já vendo as imagens na posição certa? 

Sou teimoso. Vou dar mais algumas escapadelas do mundo pratico inteligente para ir ao mundo real tentar desvendar este mistério... 

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